27.4.06

Bureaucracy - 3

Quando liguei o computador para fazer um trabalho da faculdade (afinal não falaria nela se não fosse por isso e aqui tenho a obrigação de falar nela), o windows pifou... de novo. Mas sem desespero re-formatei meu computador e esperei toda aquela aniquilação de dados se desenrolar. Até ai tudo bem, mas assim que meu sistema zerado ia se inicializando, começaram os problemas...

O windows xp pro original pediu para ser ativado. Pois softwares tem problemas de identidade e não conseguem se auto-identificar como originais sozinhos. É preciso ligar para a Microsoft (0800) para ativá-lo. O procedimento ocorre normalmente com a digitação da chave do windows, um pequeno número de um mol de números. No último número eles identificam algum erro e me mandam falar com alguma atendente da assistência (ainda não acredito que possam existir pessoas vivas nesse tipo de emprego).

Ela pede para que lhe diga meu serial. Depois de outro mol de números falados, ela diz que não pode ativar o windows, pois este já havia atingido uma cota de ativações. Agora para ser ativado era necessário mandar um faz para lá com a xerox do cd de restauração (!) que não cita o windows junto a xerox da nota fiscal do computador que nem sequer cita o windows. Depois de vinte minutos isso seria avaliado por um analista que daria algum parecer. Mas o fax que iria pagar todas vez que precisasse ativar era eu e por uma que questão de incompetencia da empresa por não conseguir evitar a pirataria.

Logo descubro porque não conseguem evitar a pirataria. Peguei um cd com um certo garoto singelo com o mesmo windows xp professional. Em meia hora instalei e pimba! Sem fax e sem ativação estava lá um windows xp professional em perfeito funcionamento e que ainda faz atualizações pelo windows update.

Nada como evitar a burocracia e ver como essas empresas correm um sério risco ao se burocratizarem. A microsoft que espere eu adquirir um produto deles novamente.

23.4.06

complemento do bureaucracy 1















Imagem tirada do adesivo da revista. Chegou 3 dias depois de ser enviada pro email... tecnologia é boa hoje em dia......

jogo perfeito pra uma sociedade perfeita

dica de um garoto congelado. Ou seria idéia extraviada de lá? =P

22.4.06

bureaucracy - 2

Um caso de burocratização do comércio, o que é quase um leviatã (não o exemplo, mas a situação):

Pelo centro, buscando alguém que revelasse fotos preto e branco (afinal eu tenho que falar da faculdade e as fotos eram pra lá), entro numa loja. Lá pergunto a uma atendente:
- Aqui revela preto e branco?
- Não sei. Aqui revela preto e branco? - Perguntou para si mesma, mas como não conseguiu responder ela se voltou a outra atendente e perguntou - Nós revelamos preto e branco?
- Não sei. - Respondeu a outra atendente que se voltou a uma terceira (ou quarta se contar com a autoquestão da primeira) - Nós revelamos preto e branco?
- Não, a gente não revela. - disse a terceira.
- Não, a gente não revela. - disse a segunda.
- Não, a gente não revela. - disse a primeira.
Agradeço e saio.

Se forem atender a todos assim... coitadas das duas primeiras atendentes que são completamente dispensáveis para a empresa, mas devem servir pra manter a loja cheia, quase como um bibelô. Seria esse o único motivo para essa hierarquia dispensável...

20.4.06

Bureaucracy - 1

Sabe como é. Ler livros chatos te fazem dormir. Mas ler alguns livros chatos interessantes fazem você ver o mundo de outra forma (to me sentindo professora de 3ª série). Acho que foi isso que aconteceu comigo ao ler Bureaucracy de Mises. Sem querer fui vendo exemplos da manifestação da burocracia no mundo real (sempre pra pior).

Ai vai alguns causos:
- Alegremente, fui com uma colega (afinal, eu tenho que falar da faculdade aqui) para que ela devolvesse uma revista e eu pudesse pegá-la. A devolução ocorreu de forma normal, mas quando fui pegar a bibliotecária mandou a máxima: "Revistas só podem sair em empréstimo diário". Daí olheu pro lado e perguntei: "E como ela pegou por 8 dias?", mas antes da tia responder minha colega explicou que quando há dois exemplares da mesma revista, então uma delas pode sair.
Mas é claro que não podia ficar por ai. A tia disse que só pode sair a revista que tem um adesivozinho na capa: "Este livro pode sair da biblioteca". A revista devolvida não o tinha, portanto não podia sair. Perguntei de novo "Como é que ela pegou essa ai por 8 dias?". Dessa vez a tia respondeu muito elegantemente: "O outro exemplar deve ter esse adeviso, vão buscá-lo. Pois só pode sair aquele que tem o adesivo".
Em um minuto voltamos com o outro exemplar. Só que dessa vez o sistema não deixou sair, porque tinha que ter o adesivo (!). Pra complicar mais ainda, existe na biblioteca uma só pessoa capacitada para colocar os adesivos (pra que pagar alguém só pra isso?) e ela não se encontrava no momento. Resumindo: tive que deixar reservado para voltar mais tarde e pegar a revista com um adesivo que até eu colocaria em casa.
Daí penso: se fossem privatizadas e buscassem o lucro, isso teria acontecido?

Mais causos hão de surgir!

15.4.06

Línguas

O inglês é uma língua bonitinha. Não tem acentos, poucas formas de conjugar e uma mais aberta a neologismos. Inglês é uma boa língua, além de que a maioria dos povos que fala essa língua é decente e bem desenvolvida.

Mas pegando um livro antigo, de 44 anos, vi que nem tudo era flores no inglês. O texto tem acentos!!! Isso mesmo, vi coöperation e naïve... muito estranho isso. E pior que foi o mais estranho e feio de todos os acentos, o trema. Mas só mostra que até os decentes têm um passado obscuro.

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Alemão é horrível. Feio e sem glamour, além de ser famoso pelos chigamentos, digo, pelos... pelos... sei lá, por aquilo que eles falam! As vezes eu até sinto pena e acho que poderia ser uma língua legal, inglês (ou seja lá o que for aquilo) que falam na California, meio diferente meio estranho meio feio, mas a gente entende e tolera. Mas cada vez que vejo algo assim: Reichswirtschaftsministerium... desisto e volto a achar que alemão é uma língua horrível que deveria se transformar logo em outra ou ser abandonada mesmo.

11.4.06

tecas pra que te quero?

Pra não perder o hábito, hei de falar da faculdade.

Quando se imagina bibliotecas federais, certamente a visão que vem é de um lugar cheio de pessoas desarrumadas com problemas de rinites e bibliotecárias fofoqueiras. Ah, e também alguns livros, cujo estado varia de uma coleção de folhas até um novo (isso mesmo, pasmem! Existem livros novos nas federais, mas são exemplares raríssimos e quase nunca são vistos). Mas essas cenas podem ser vistas apenas nas bibliotecas dos centros. Existe um lugar que foge a essa regra: a Biblioteca Central.

Vulgarmente chamada de BC, este lugar simpático está longe de todos os centros, mesmo que fique equidistantemente longe de todos. Depois de um inventário de 4 meses, observou-se que não só os livros foram afetados, mas a estrutura do lugar em si. Banheiros piores do que o do Centro de Educação e bebedouros e computadores quebrados. Umas poucas cadeiras com mesas inclinadas, além de pouquíssimas pessoas que ninguém sabe de onde são habitam aquele lugar.

Os livros lá possuem mais estados além dos supracitados. Lá existe o estado petrificado, no qual os livros quebram (!) as folhas caso mal manuseados. Existem alguns, a maioria, que estão sem capa lateral, o que torna qualquer busca naquele lugar bastante demorada. Num lugar como aquele livros mais antigos estão semi-destruídos. Acho que foi para perceber isso que fizeram um inventário.

Mas existem exceções! Ontem descobri uma. Um livro em inglês, que espanta muita gente, de economia, que espanta mais gente ainda, capa roxo/rosa desbotado, o que espanta mais mais ainda, e de 45 anos de idade. Era para ele com marcas e buracos causados por traças, mas não. Ele está novinho em seu interior. Nada parece tê-lo afetado dentro de suas páginas, que segundo um papel antigo só saiu dali 3 vezes, duas em 1985 e outra em 1997. Apenas alguns efeitos como um pouco de sugeira pode-se encontrar na capa, mas ela está inteira, ainda tem todas as pontas quase intactas.

Isso revela muita coisa. Para os livros ficarem intactos basta eles serem em alguma língua estranha e sobre temas chatos. Ai ninguém vai pegá-los e eles vão sempre estar novinhos, já que é essa a intenção das bibliotecas, manter livros juntinhos e novinhos. Mas as vezes acho que se aquele lugar fosse explorado comercialmente também seria melhor. Acho que 50 centavos por livro com direito a duas semanas já ampliaria bastante o acervo e evitaria a depredação da maioria dos livros.

Sei não... talvez um real seja melhor... quando eu estiver fazendo meu doutorado em economia, divagarei mais sobre isso.

3.4.06

e dizem que não existe arte na internet...

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No mínimo deu um pouquinho de trabalho!

2.4.06

Enquanto não aparece o Futeblog...

Futebol é vida, futebol é arte, futebol é tudo. Nossa, toda vez fico assim quando assisto a um bom jogo! Real Madrid e Barcelona foi certamente um desses, mas pena que um 1x1 tenha estragado tudo, ou quase.

Isso me leva a fazer uma reflexão moral: sempre existe o vencer com glória ou o perder com honra. Mas o empate é sempre frustante. Não são dois times fortes que não conseguem se superar, mas sim dois timecos que não conseguem sequer perder ou vencer!

Nesse aspecto dos empates há que se ver o bom lado. Pelo menos foi 1x1! 0x0, o famoso empate sem gols é revoltante, principalmente na Europa onde há tantas mais coisas pra fazer! Ao invés de perder tempo vendo um jogo sem gols é melhor ir pra Itália pra ver o papa.

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Bom vai ser hoje. A grande decisão do segundo turno. O Santa Cruz tentar sagrar-se campeão derrotando o Náutico no clássico das emoções. Mas além de vencer, o Santa Cruz precisa que o Sport tropece no Vitória, um dos lanternas do campeonato. Portanto, acho que já podemos comemorar o título do turno, mas como dizem que isso dá má sorte no futebol, então nós espera.

O interessante é que toda vez que penso nos lanternas do campeonato chego a conclusão de que depois do quarto colocados passa a ser lanterna. Nisso que dá um micro-campeonato com timecos do interior com a folha de pagamento menor do que a do departamente de história da UFPE. São semi-jogadores semi-amadores que garantem o espetáculo do campeonato pernambucano. Isso é horrível.