31.8.06

Questionamentos de busão

- O RPG clássico, de mesa, está decadente. Vai acabar em pouco tempo, isso é um fato. - Disse.
- Claro. - Concordou o mestre em filosofia - As pessoas preferem jogá-los pela rede agora.
- É a tecnologia destruindo os antigos e velho hábitos - pensei.

Depois, refletindo sobre isso, fiz um questinamento: por que ainda existe teatro mesmo com o advento da televisão ou cinema? Seria a mesma situação dos rpgs? Sei não, sei não.

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Aproveitando o ensejo, vou explicar porque há tantas histórias de ônibus. Não, eu não sou cobrador. Sou apenas um mero estudante de universidade, o que explica as histórias da universidade, pública, o que explica as histórias de burocracia, que mora longe, o que explica as histórias de ônibus. Passo cerca de 1/12 de minha vida no ônibus por causa da universidade. Isso sim é que é não ter o que fazer...

27.8.06

Pedido desesperado!

Eu preciso urgentemente de um bom motivo para não bater foto com Fernanda Lima mesmo tendo a oportunidade para isso! Alguém tem um?

24.8.06

Pensamentos e Informações muito úteis

Se idéias nascessem em algum lugar, certamente seria em postes.

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Frase lapidar: "Está quebrado há tanto tempo que acho que nem funciona!"

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História Completa da Distribuição das teclas no teclado

Há muito muito tempo atrás, quando os teclado não tinham monitor e eram considerados máquinhas completas, pois uniam o word a uma impressora instantânea, surgiu um problema. Claro que esse problema não poderia ser do teclado em si que era uma máquina perfeita, era um problema dos usuários das máquinas (os famosos B.I.O.S. que são reconhecidamente o maior problema da história da humanidade, mas isto já fica para outro post). Esses usuários digitavam em teclados na ordem alfabética e com isso digitavam tão rápido que acabavam quebrando as máquinas.

Engenheiros de milhares de companhias se juntaram para descobrir uma forma de solucionar esse problema que poderia destruir a indústria de máquinas de escrever. Como evitar que as máquinas quebrasssem se o problema era com os usuários?

Foi então que um baixinho, velho e gordinho, engenheiro de tempos em que não haviam teclados nem máquinas de escrever, sentado lá no canto da sala pediu a palavra.
- As pessoas, disse ele, só digitam muito rápido, porque as teclas estão em ordem alfabética, então cada um sabe ondem está cada tecla sem nem mesmo pensar. Façamos o seguinte: embaralhemos as letras. Assim todos terão que procurar as teclas antes de digitar e com isso as máquinas não quebrarão.
- Brilhante! Gritou a platéia de engenheiros eufórica com a solução mágica. Acho que ele deve ser candidato a nobel, disseram alguns.

E é por isso que até hoje as teclas são misturadas, aparentemente sem nenhuma ordem.

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"A democracia no Brasil foi sempre um lamentável mal-entendido" Sérgio Buarquer de Holanda.

22.8.06

Presente e futuro.

Por que somente alguém potencialmente e academicamente muito bom pode falar do presente e do futuro de um mercado ou do cinema ou de qualquer outra coisa? Eu perguntaria isso a um vidente e não a um professor ou gestor de marketing.

Divagando nas bandeiras...

Estive pensando se a Arte da Mendicância poderia ser usada para as propagandas políticas. Mas logo desisti da idéia ao lembrar do que o garoto singelo disse. Imagina se a cada esquina que se fosse se encontrasse um cabo eleitoral segurando/se escorando numa bandeira qualquer com uma cara desanimada.

Isso é pior que encontrar mendigos que te contam alguma história legal antes de pedir uma ajuda. Esses cabos são apáticos. Não contam histórias legais e, pior, nunca variam entre si.

Período eleitoral fica feio por isso. Mas ainda fico curioso se alguém acha que pagar uma pessoa para ficar segurando uma bandeira numa avenida faz você optar por aquele candidato. Sei não, sei não...

15.8.06

Conversa em ônibus da cada coisa...

Aluna qualquer conversa com um aluno qualquer, um resumo.
- Em Digimon, tu eras o que?
- Eu era... humn... wargreymon! - responde o aluno com a cara daqueles que adoram Seiya, Shurato, Ranma, pikachu e todos os personagens principais de todos os jogos do mundo.
- Em Cavaleiros era oq?
- Era Hyoga. Apesar daquela cena gay com Shun na casa de Libra. - Menos mal penso eu. Assim ele não parece tanto senso comum.
- E em Pokemon?
- Ah, em pokemon eu era o ninetales!

É bonito, mas eu jamais faria um cosplay assim. Aliás, jamais faria cosplay algum, mas principalmente assim! E jamais diria isso alto num ônibus!

8.8.06

questões primordiais

O que uma ecoanarquista faz numa universidade? Ou melhor, o que é uma ecoanarquista?

6.8.06

A arte de mendigar

Mendigos deveriam ter uma estratégia mais ousada para ganhar mais. Passei um bom tempo sentado na praça de Boa Viagem e lá acabei fazendo algumas considerações sobre a milenar arte da mendicância.

Ponto 1: O ponto
Todos ficam no mesmo local, compartilhando do mesmo ambiente e muito próximos uns dos outros (nossa, disse a mesma coisa 3 vezes). Eles deveriam se espalhar mais e promover zonas de ação para não atrapalharem o trabalho um dos outros. Até fazendo uma comparação com a metáfora da loura em Beautiful Mind (Mente Brilhante) dá para perceber que se todos forem em cima de uma pessoa, esta não dará esmola a ninguém.

Ponto 2: A apresentação
Falam pouco e só o essencial. Isso é um ponto interessante, pois, se houver o retorno, este virá logo. Mas essa mesma conversa rápida gera a resposta automática: "Não". A falta de variedade do discurso não permite a sensibilização com o tema tratado.

Ponto 3: Semancol ou Sensibilidade
Veja o humor e a cara feia antes de pedir. Alguém irritado certamente não dará um "não" cordial e você deveria ficar feliz se somente ouvir o não nesses casos. Nunca enuncie valores e, pior, não os diminua. "Dá um real, tio. Squenta centavo. Dez?". Jamais. Isso dá raiva. Quando é não é não para tudo independente do valor.
Também nunca mude o pedido, nem nunca peça algo que esteja em posse da pessoa. É muito desagradável ter alguém olhando suas posses e vendo o que serve para si, é quase uma tentativa de roubo. Isso é desagradável. Principalmente com comida porque desperta algo ruim na pessoa. Quando alguém dá esmola é preciso que se sinta bem com isso. Caso se sinta mal, ela nunca retornará a dar, ou seja, é uma má estratégia a longo prazo.

Ponto 4: Controle
Tem que se saber os melhores dias e os melhores lugares e horários. Deve-se ter noção também de quanto se ganha e gasta para trabalhar nesses locais para saber sua rentabilidade. Em posse dessas informações pode-se traçar uma melhor área de atuação.

Ponto 5: Memória
Não aborde a mesma pessoa. É preciso lembrar dela para não abordá-la, porque ela certamente se lembrará de você. E jamais mude a história. Afinal filho e irmão e neto e primo doentes são coisas muito diferentes. Use sempre um só doente, soa mais real.

É um primeiro passo. Se alguém quiser contribuir para essa obra que revolucionará o mercado da mendicancia pode dizer.

Reflexão profunda do dia

Ainda me espanto em ir ao cinema e ouvir coisas do tipo: "Que mentira!" Ou então, "Não dá para acreditar nisso". É como se alguém quisesse ver realidade no cinema. Sei não, tsc tsc pra eles!