A problemática de la vie

"Para toda problemática existe uma solucionática". Com algumas alterações, essa seria uma frase de efeito de Dádá Maravilha (um dos poucos nomes em português que tém dois acentos). É uma frase bem singela (boa pra Gustavo) e de efeito, perfeita para um livro de auto-ajuda.

Falando em livros de auto-ajuda, porque eles são verdadeiros bestsellers?! Pior, para se tornarem uma categoria própria, marcando o sepultamento dos livros filosóficos, basta eles se separarem dos livros esotéricos. Ou será que ainda os deixam juntos para as pessoas acharem que existe algo além deles, é um fenômeno a ser estudado?

Ou simplesmente lido mesmo. Depois que até A Arte da Guerra de Sun Tzu, que não deveria ser nada singela, acabou virando um livro de filosofia de vida (auto-ajuda). Isso me faz pensar que tenho algum problema por não ler livros de auto-ajuda. Ou pior, que todos têm problemas! Afinal sempre que pego num deles vejo que ele se encaixa perfeitamente em mim. Não como um horóscopo de jornal que se encaixa bem até numa formiga antropófaga, mas eles se encaixam perfeitamente mesmo.

Ainda mais estranho do que isso é que todas as soluções dadas são sempre funcionais. Faz parecer que não somos pessoas melhores porque não queremos (ou melhor, não o compramos ainda).

Uma nova(velha) modalidade que vem surgindo é a de livros de auto-ajuda para executivos. Avacalhando de vez a já avacalhada profissão de administrador, afinal basta ler um livro de auto-ajuda e pimba! Você vai ser um sucesso! Talvez seja pior ainda quando se pense no mercado financeiro, mas nesse caso os livros apenas ajudam os executivos a ficarem mais Zen e também para diminuir as incidências de infartos, derrames e suicídios entre essa raça estranha. Estranha mesmo, sempre quis saber como eles ganham e perdem milhões só ficando com um telefone no ouvido e fazendo uns gestos estranhos.

Outro dia tentei fazer isso, mas além de descobrir que é difícil, não ganhei (nem perdi) milhões por isso. Deve estar faltando alguma coisa, preciso procurar algum livro de auto-ajuda pra isso. O monge e o executivo deve ter algo bom sobre isso.

Assim todo ciclo volta a Dádá Maravilha. Tudo tem uma solucionática. Basta achar o livro de auto-ajuda certo!

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Por sinal, mim está feliz. Pela primeira vez descobri uma música que homenageia o nome Rafael, que esse é justamente o nome da música. É como um "Ana Júlia" francês, mas como homenageia meu nome, pra mim já está bom! Embora esteja feliz, sinto pena das outras pessoas que tem nomes não homenageados por músicas.

(pensamento: "Ô Ástrogiiiiiiiiiiiillduuuuuuuuuuuuuu!")

Ics, pensando melhor, está bom assim. Apenas nomes bonitos e com rima merecem músicas, senão vira Brasil.