30.8.05

Nem tudo é o que parece

"Juro pela sedução de suas pálpebras e por sua cintura;
juro pelas flechas que se encanto dispara;
juro pela suavidade de seus membros e por seu olhar agudo;
juro pela brancura de seus dentes e negrura de seu cabelo;
juro por seus cílios que me impedem o sono
e que me dominam, proibindo e ordenando;
juro pelos escorpiões que sua fronte arremessa,
e que matam os amantes que abandona;
juro pelo cristal vermelho de sua boca e pérola dos dentes;
juro por seu agradável hálito e pela água doce
que escorre de sua boca com o mel de sua saliva de vinho;
juro por seu colo e estatura em forma de ramo,
sentado, seu peito contém uma romã;
juro por suas ancas que se agitam, agitado esteja
ou parado; juro pela esbelteza de sua cintura;
juro pelo seu toque sedoso e leveza de espírito;
juro por toda beleza que ele contém;
juro por sua afabilidade e veracidade;
juro por sua boa origem e sublime capacidade:
é por ele que o conhecedor define o almíscar,
e a brisa que espalha sua fragância é a dele;
também abaixo dele está o sol brilhante,
e nem a lua crescente vale sua unha cortada".

Bela descrição de uma pessoa. Só é estranho observar que é a descrição de um homem (!) lá nas mil e uma noites. Ainda bem que a evolução transformou os sexos em coisas mais distintas, senão homens assim causariam muita confusão (com isso é melhor evitar de pensr em como seriam as mulheres...). Ou seria isso apenas uma características dos árabes? É melhor para de pensar antes que acabe ofendendo a alguém.